Com o tema “Resiliência e respostas adaptativas espontânea de populações ribeirinhas à mudança climática”, Aula Magna será proferida pelo diretor Henrique Pereira
Da Redação - Inpa
Banner: Tito Fernandes - Editora Inpa
Nesta sexta-feira (1º de março), o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o professor Henrique Pereira, vai proferir a Aula Magna dos Programas de Pós-Graduação da instituição, às 15h30, no Auditório da Ciência do Bosque da Ciência. De acordo com a Coordenação de Capacitação (Cocap), atualmente o Instituto conta em seus nove Programas de Pós com 514 alunos, dos quais 94 entraram em 2024.
Iniciado em 1973 com a Botânica, a Pós-Graduação do Inpa já titulou 3.375 mestres e doutores. Uma parte significativa dos egressos atua em instituições científicas, de ensino, de gestão do patrimônio e de valorização dos habitantes da floresta amazônica. O próprio diretor do Inpa é egresso da casa.
Pereira é agrônomo pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam/ 19884), onde é docente de carreira há mais de três décadas, mestre em Ecologia pelo Inpa (1992) e doutor em Ecologia pela Pennsylvania State University (1999). Na Aula Magna, Pereira discutirá o tema “Resiliência e respostas adaptativas espontâneas de populações ribeirinhas à mudança climática” e falará sobre perspectivas para os Programas de Pós-Graduação (PPGs) do Inpa.
“O tema da Mudança Climática, em particular, a questão dos impactos das alterações ambientais advindas dessa mudança sobre os modos de vida das populações tradicionais da Amazônia tem sido um dos focos de pesquisa que desenvolvo junto com meu grupo na Ufam, nos últimos anos. Então, já temos um bom conjunto de achados e resultados que podem interessar aos nossos novos estudantes, além de ser um assunto de grande relevância nesse momento”, destacou Pereira.
Além das boas-vindas e votos de sucesso, Henrique trará para a comunidade sua compreensão para o futuro dos PPGs. “A direção do Inpa entende a importância da pós-graduação não apenas como a nossa maior ação de formação, mas também reconhece a contribuição e o papel de protagonismos dos mestrandos e doutorandos na produção científica da instituição”, destacou Pereira. “Temos um estudo que nos trouxe um diagnóstico da pós-graduação, já analisados pelos coordenadores, e que a nova coordenação de capacitação deverá retomar para fazer avançar as discussões e a definição de mudanças, dentre elas a possibilidade de fusão de cursos, reformulações e até a criação de novos cursos em áreas deficitárias”, adiantou o diretor.
Mestrado e doutorado
Até o momento, o recebeu neste ano 94 novos alunos, mas o número aumentará em breve, já que dois programas estão finalizando o processo de seleção: PPG Clima e Ambiente (Cliamb/ Inpa em associação com a Universidade do Estado do Amazonas - UEA) e o Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia (MPGAP).
Dos 84 mestrandos, 52 são do Amazonas (62%), 31 (37%) de outros estados do Brasil (Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco, entre outros) e um da Colômbia (1%). Já do Doutorado, três são do Amazonas (30%) e sete (70%) do restante do Brasil .
Além do PPG-Cliamb e do MPGAP, o Inpa contribui na formação de recursos humanos com os Programas de Pós-Graduação em Biologia - Ecologia (PPG-Ecologia), Ciências de Florestas Tropicais (PPG-CFT), Ciências Biológicas (PPG-Entomologia), Ciências Biológicas - Biologia de Água Doce e Pesca Interior (PPG-Badpi), Genética, Conservação e Biologia Evolutiva (PPG-GCBEv), Ciências Biológicas - Botânica (PPG-Botânica) e Agricultura no Trópico Úmido (PPG-ATU). Vale destacar que o PPG-Ecologia é o único Programa com nota 7 (nível internacional) do Amazonas na avaliação da Capes e o PPG-ATU aprovou a oferta do curso de doutorado.
O Inpa também tem importante contribuição no PPG-Aquicultura, que é da Universidade Nilton Lins em associação com o Inpa.