RESUMO DA PALESTRA:

Sons provenientes de fontes biológicas ou naturais, podem ser usados para estudos de monitoramento animal, taxonômicos e comportamentais. A Classe Insecta é um grupo rico em organismos de espécies produtoras de som na paisagem acústica, como grilos e cigarras. No entanto, outros insetos também produzem sons. Apesar das formigas serem muito diversas, abundantes e participarem de diferentes níveis dentro da cadeia trófica, nosso conhecimento sobre emissão acústica realizada por esses insetos ainda é limitado. Nesta pesquisa nos propusemos descrever os parâmetros sonoros de frequência e tempo de diversas espécies de formigas e testar se é possível separar espécies através desses sinais, além de apresentarmos uma metodologia capaz de ser reproduzida em estudos com invertebrados. De maneira em geral a energia dos sons produzidos pelas formigas é pequena, e somente as espécies maiores produzem sons captados pelo ouvido humano. Os sinais acústicos das formigas provavelmente servem para comunicação à curta distância, como avisar para uma operária próxima que existe comida. Os sons são compartilhados com Lisa Ann Shonberg (www.lisashonberg.com/ant-acoustics-in-amazonas) que busca divulgar arte e ciência através da música.

A Autora

Érica é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas UFAM e aluna de mestrado pelo PPG-Ecologia INPA. Durante a graduação desenvolveu pesquisa acerca da gravação e leitura de sinais acústicos (percussões e estridulações), emitidos por espécies de formigas na Amazônia. Durante o mestrado está investigando as relações entre a emissão de sinais acústicos e o comportamento de dominância durante o forrageio das espécies, e a influência da morfologia envolvida na emissão e recepção de sinais acústicos sobre os parâmetros temporais e espectrais que compõem esses sinais.

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