Bem- vindo(a)!!

 

O PPG-Ciências de Florestas Tropicais do INPA convida toda comunidade acadêmica científica para prestigiar a Defesa Pública de Mestrado abaixo:

 

Dissertação: Densidade da madeira: uma variável fundamental na determinação de uso e estimativa do estoque de biomassa florestal

Aluna: Thais de Nazaré Oliveira Novais

Orientador: Dr. Philip Martin Fearnside

Coorientadora: Dra. Flora Magdaline Benitez Romero

Data: 18 de março de 2022 (sexta-feira)

Horário: 09h (horário de Manaus/AM)

Status: online

 

Banca examinadora:

1. Jochen Schöngart (INPA)
2. Angélica de Cássia Oliveira Carneiro (UFV)
3. Laércio Antônio Gonçalves Jacovine (UFV)

Transmissão via Plataforma de ConferênciaWeb RNP - link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/programa-ciencias-de-florestas-tropicais

Resumo: No contexto das mudanças climáticas, a densidade básica da madeira é fundamental na quantificação da biomassa florestal e, consequentemente, na redução de incertezas das estimativas de biomassa das florestas tropicais. Além disso, esta variável permite determinar o uso comercial e durabilidade da madeira. No entanto, poucos são os estudos que descrevem as variações dessa variável ao longo da árvore. Nesse contexto, o presente estudo pretende avaliar a variabilidade vertical da densidade da madeira ao longo do fuste, ajustar equações e classificar os usos de espécies comerciais em função desta variável. No total, foram amostradas 224 árvores de 20 espécies, e estas foram categorizadas por tipo de madeira em função da densidade, resultando em: espécies de madeira leve (≤ 0,40 g cm-3), madeira média (0,41 – 0,60 g cm-3) e madeira pesada (≥ 0,61 g cm-3). A variabilidade vertical da densidade básica ao longo do fuste varia por tipo de madeira. Em fuste de árvores de madeira leve a densidade aumenta com a altura, e diminui em espécies de madeira média e pesada. Assim, se apenas a densidade da base do fuste for considerada, isso acarretará em uma subestimativa de 2,89% da densidade do fuste para as espécies de madeira leve, e superestimativas de 4,12% e 2,46%, respectivamente, para as espécies de madeira média e pesada. Esses vieses sistemáticos acarretarão em erros significativos se incorporados em estimativas de biomassa florestal de ampla escala. Por meio das percentagens supracitadas e das equações desenvolvidas para estimar a densidade do fuste, é possível corrigir a variação vertical. E por fim, foi constado que a densidade da madeira exerce influência na determinação do uso madeireiro e durabilidade. As espécies de madeira leve e a maior parte das de madeira média, por apresentarem menor densidade, têm seus produtos madeireiros empregados em usos temporários. Estes produtos madeireiros, após a sua utilização, originam grande quantidade de resíduos, que podem contribuir nas emissões de gases que intensificam o efeito estufa. Por outro lado, as espécies de madeira pesada, devido à sua alta densidade e a durabilidade dos seus produtos, são adequadas para usos que possuem longa vida útil, mantendo o carbono por mais tempo armazenado.

 

Abraços virtuais e contamos com sua presença!!!!

 

Saudações,

Jéssica Telles

Secretária e bolsista de apoio técnico Fapeam

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Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais (PPG-CFT)
Telefone: +55 92 3643-1838 - Ramal: 1838 / 1844

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