Discente: MARIANA DE MORAIS CAVALCANTI

Título: ESTUDOS DE MELHORIAS NO SUPRIMENTO ENERGÉTICO DOS SISTEMAS AUXILIARES DE SUBESTAÇÕES CONECTADAS À REDE BÁSICA

Orientador: PROF. DR. MANOEL HENRIQUE DA NÓBREGA MARINHO

Examinador externo: PROF. DR. HUGO VALADARES SIQUEIRA

Examinador interno: PROF. DR. ROBERTO FELICIANO DIAS FILHO

Data: 28 DE JULHO DE 2023

Horário: 14:00

Local: Online - meet.google.com/eqx-fhvp-ewv

Resumo do projeto: 

As subestações (SEs) da Rede Básica (instalações de transmissão integrantes do Sistema Interligado Nacional com nível de tensão de operação igual ou superior a 230 kV), devem seguir os Procedimentos de Rede (PR) estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Entre estes documentos há o Submódulo (2.6), o qual dita os requisitos mínimos para as SEs e seus equipamentos. No que diz respeito aos serviços auxiliares das SEs e, mais especificamente à alimentação em corrente alternada (CA), tem-se que estas devem dispor de, no mínimo, duas fontes de alimentação, sendo uma externa proveniente da distribuidora local e outra interna da própria subestação ou duas fontes internas. No segundo caso, as fontes devem ser providas por meio do terciário do transformador ou por meio de um transformador dedicado para esse fim (TSA-Transformador de Serviços Auxiliares). No caso de nenhuma dessas opções serem viáveis para a subestação em estudo, o agente responsável pelo empreendimento deve propor uma solução para o ONS avaliar e, se coerente, aprovar. Ademais, a subestação deve contemplar grupo moto gerador (GMG) com partida automática e capacidade de alimentar as cargas essenciais da subestação, de modo a manter o suprimento em caso de falta nas duas fontes de suprimento. Muitas subestações não conseguem atender a esse submódulo e utilizam GMG como a segunda fonte principal. Porém, os GMGs, em caso de contingência, não são capazes de fornecer instantaneamente energia, uma vez que têm um tempo de inercia para entrarem em operação. Ademais, essa solução não é ambientalmente correta devido aos gases emitidos durante a queima do combustível. Por isso, a Companhia Hidro elétrica do São Francisco (CHESF) publicou a chamada pública de projeto de PD+I, no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica da ANEEL, intitulada “Minigeração fotovoltaica com Armazenamento de energia por Baterias como fonte autônoma de Suprimento dos serviços auxiliares de subestações 230/500 kV com Restrição de fonte interna” para ser aplicada SE Messias/AL. Dessa forma, este trabalho desenvolveu soluções para substituir os GMGs, tanto para a fonte interna, como para a de emergência, por componentes mais sustentáveis e eficazes: os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (Battery Energy Storage System - BESS), com ou sem a adição de um sistema Fotovoltaico (FV). Para isso, foram realizadas simulações no software Homer Pro e, com os resultados, análises de confiabilidade, impacto ambiental e viabilidade financeira. Por fim, a melhor solução foi o BESS com o Sistema FV, podendo manter o GMG para o caso de emergência quando houver apenas uma Fonte, sendo ela: externa, proveniente do terciário do transformador ou do TSA.

Palavras-chave: BESS; GMG; Serviços Auxiliares; Subestação; Fotovoltaico.

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