Discente: MARIA GABRIELLA VILAÇA PADILHA PINTO

Título: DESENVOLVIMENTO DE UM CHATBOT INFORMATIVO PARA APOIO AO ATENDIMENTO EM SAÚDE PÚBLICA: UMA FERRAMENTA PARA CIDADES INTELIGENTES

Orientador: PROF. DR. CARMELO JOSÉ ALBANEZ BASTOS FILHO

Coorientador: PROF. DR.MÁRCIA REJANE OLIVEIRA BARROS CARVALHO MACEDO

Examinador Externo: PROF. DR. JONAS DA SILVA BEZERRA

Examinador Interno: PROF. DR. HENRIQUE ALVES DINARTE DA SILVA

Data: 31 DE JULHO DE 2025

Horário: 14:30

Local: Sala de Atos (CSEC)

Resumo do projeto: 

Plataformas de cidades inteligentes exigem ferramentas de comunicação capazes de aproximar a população dos serviços públicos e de subsidiar a gestão com dados qualificados. Inserido no projeto “Na Palma da Mão”, da Universidade de Pernambuco (UPE), este estudo apresenta o desenvolvimento, avaliação e adaptação de um agente conversacional informativo voltado à disseminação de orientações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). A ferramenta foi concebida para atuar de forma integrada ao ambiente digital da prefeitura, promovendo o acesso da população a informações confiáveis, em linguagem acessível e por meio de canais digitais populares, como o WhatsApp. A metodologia compreendeu cinco etapas: (1) levantamento teórico; (2) organização da base de dados da Secretaria Municipal de Saúde; (3) desenvolvimento de dois protótipos – um com dados brutos e outro com dados tratados; (4) testes automatizados com 375 interações simuladas via Botium; e (5) avaliação qualitativa com 48 participantes, entre estudantes de tecnologia, profissionais da saúde e usuários do sistema público de saúde de Vitória de Santo Antão (PE), por meio de formulário online e observação em campo na UBS Livramento. Os resultados indicaram que o tratamento textual da base melhorou a precisão das respostas e a compreensão nos diferentes registros de linguagem. A pesquisa qualitativa apontou altos níveis de satisfação com a velocidade e clareza das respostas, com destaque para a linguagem acessível e a capacidade de direcionamento adequado dos usuários. Demandas por maior especificidade em certos temas motivaram a criação de um segundo agente com conteúdo hiperlocal e ajustes na API para convivência com o atendimento humano via WhatsApp institucional. Conclui-se que agentes conversacionais integrados a sistemas de gestão inteligente e adaptados às realidades sociolinguísticas locais podem aprimorar a comunicação pública em saúde e gerar indicadores úteis para o planejamento municipal.

Palavras-chave: agente conversacional; saúde pública; chatbot; linguagem natural; acesso à informação.

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