Edição: Jéssica

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Bem- vindo(a)!!

O PPG-Ciências de Florestas Tropicais do INPA convida a todos para prestigiar a Defesa Pública de Mestrado abaixo:

Título: Discriminação de espécies manejadas na Amazônia Central: um princípio para a rastreabilidade da madeira por meio da espectroscopia no infravermelho próximo

Aluna: Kelly Dayanne Moreira

Orientador: Dr. Adriano José Nogueira Lima - INPA

Data: 23 de setembro de 2021 (quinta-feira)

Horário: 9h (horário de Manaus)

Status: online

Banca examinadora:

1. Silvana Nisgoski (UFPR)
2. Eric Bastos Gorgens (UFVJM)
3. Flávia Regina Capellotto Costa (INPA)

Apresentação via ConferênciaWeb RNP - link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/programa-ciencias-de-florestas-tropicais

Resumo: O Manejo Florestal Sustentável - MFS é um instrumento legal para o planejamento e ordenamento florestal (produzir madeira) para movimentar indústrias e manter os serviços da floresta. No entanto, a forma de exploração e comercialização ilegal de madeira promovem uma competição injusta no mercado, além de contribuir para o desmatamento e degradação da floresta Amazônica. Dentre os desafios do manejo florestal destaca-se a identificação das espécies exploradas. A exploração de espécies erroneamente identificadas compromete a sustentabilidade do manejo e à integridade das transações comerciais de produtos florestais. Na busca por desenvolver ferramentas para auxiliar na identificação de espécies madeireiras e na rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva, o presente trabalho testou a técnica da espectroscopia no visível e no infravermelho próximo para reconhecer espécies com o espectro da madeira no momento da exploração e dias depois do corte. O estudo buscou responder as seguintes perguntas: i. é possível discriminar espécies por meio de espectros ao longo do raio da tora, logo após o corte? ii. Qual a influência do preparo da amostra nos modelos para discriminar e rastrear as espécies? iii. É possível reconhecer espécies em amostras de espécies armazenadas, utilizando modelos espectrais obtidos logo após o corte e em diferentes condições? A pesquisa foi desenvolvida na empresa Mil Madeiras Preciosas, utilizando o espectrômetro ASD FieldSpec 3 para coletar espectros da madeira de 4 espécies em condições de campo e armazenadas em laboratório à temperatura ambiente de 26,4 ± 1 ºC. As amostras armazenadas foram lidas cerca de 10 dias após o corte, úmidas, após lavagem em agua corrente; seca ao ar por cerca de 15 e 60 dias após o corte. Ambas amostras secas foram lixadas antes de coletar os espectros. Foram realizadas de 3 a 8 leituras espectrais por amostra. Os modelos discriminantes foram construídos utilizando dois métodos de validação cruzada (“70-30” e “deixe um de fora”). A discriminação da madeira diretamente em campo é possível, pois os modelos obtiveram taxas de identificação superiores a 90%, não havendo grande diferença na posição de leitura ao longo do raio. Os melhores modelos são os que utilizam a média entre as diferentes posições (> 95%). O modelo espectral com leituras no campo, com a média de 3 leituras, obteve taxas de identificação superiores independente do preparo da amostra. O modelo espectral de campo não reconhece as amostras de espécies armazenadas dias depois da exploração, portanto a aplicação do modelo fica restrita somente à aquela condição das amostras. O modelo seco (15 dias) reconhece as espécies em amostras secas 60 dias após o corte (80%), portanto, para reconhecer as espécies de madeira durante a cadeia produtiva na Amazônia, os modelos de discriminação deverão ser construídos a partir de amostras secas em temperatura ambiente. É importante padronizar a condição amostral para construir modelos espectrais que permitirão reconhecer as espécies em diferentes condições. Deste modo o presente trabalho contribui com conhecimentos primordiais para permitir a identificação das espécies por meio da espectroscopia NIR no processo de fiscalização e rastreabilidade da madeira.

 

Abraços virtuais e contamos com sua presença!!!!

 

At.te,
Jéssica Telles (Bolsista)
Secretaria do PPG-Ciências de Florestas Tropicais
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Telefone: (92) 3643-1838
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI)

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