Edição: Jéssica
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Bem- vindo(a)!!
O PPG-Ciências de Florestas Tropicais do INPA convida toda comunidade acadêmica científica para prestigiar a Defesa Pública de Mestrado abaixo:
Dissertação: Dinâmica de raízes finas em uma floresta da Amazônia Central: interações com a profundidade do solo, clima e produção de serapilheira
Aluna: Ana Caroline Miron Pereira
Orientador: Dr. Carlos Alberto Nobre Quesada
Coorientadora: Dra. Laynara Figueiredo Lugli
Data: 29 de março de 2022 (terça-feira)
Horário: 09h (horário de Manaus/AM)
Status: online
Banca examinadora:
1. Lucia Fuchslueger (Universidade de Vienna)
2. Oscar J. Valverde-Barrantes (FIU)
3. Susan Trumbore (Max Planck Institute for Biogeochemistry)
Transmissão via Plataforma de Videoconferência Zoom - https://tum-conf.zoom.us/j/66382700613
Meeting ID: 663 8270 0613
Passcode: 720895
Resumo: Raízes finas (diâmetro <2 mm) têm um papel central nos ciclos biogeoquímicos, sendo responsável por grandes fluxos de carbono (C) nas florestas tropicais. Portanto, a dinâmica e a fenologia de raízes finas mediadas pela sazonalidade são de crescente interesse na ecologia de plantas, para ampliar o conhecimento sobre as respostas da floresta às mudanças climáticas. Neste estudo nós fornecemos análises sobre três anos de observações da dinâmica de raízes finas em diferentes camadas do solo, revelando suas relações com propriedades climáticas e com a dinâmica de serapilheira foliar em uma floresta da Amazônia Central. O estudo foi conduzido no sítio experimental do programa AmazonFACE, localizado na Reserva Cuieiras, norte de Manaus, Brasil. Raízes finas foram mensuradas mensalmente por três anos (Novembro de 2016 – Novembro de 2019) com uso de câmeras de minirhizotron em 10 tubos instalados a uma profundidade de 90 cm do solo. Raízes foram analisadas em três diferentes camadas do solo: 0-30, 30-60 e 60-90 cm de profundidade. A serapilheira de folhas foi coletada a cada duas semanas na mesma área e pelo mesmo período usando 24 coletores de 50 x 50 cm (0.25 m²) instalados um metro acima do solo. Dados climáticos foram obtidos de medidas da torre K34 (programa de Larga escala Biosfere-Atmosfera – LBA) e da base de dados do TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission – NASA) – NASA). Modelos lineares e modelos lineares de efeitos mistos foram usados em diferentes casos para determinar a relação entre a dinâmica de raízes finas e a profundidade do solo, estações, variáveis climáticas e produtividade de serapilheira foliar. Nós observamos um padrão sazonal bem marcado para a produtividade e mortalidade de raízes finas, mas não para o estoque. Essas mudanças foram guiadas pela variação na umidade do solo ao longo do tempo, que afetou fortemente as camadas superficiais. A distribuição do enraizamento no perfil do solo também foi dinâmica, com diferenças no estoque e produtividade de raízes entre camadas variando ao longo dos anos. Além disso, observamos um padrão sazonal assíncrono entre a produtividade de raízes finas e de serapilheira de folhas, além da maior plasticidade de raízes do que de folhas em respostas a mudanças nas condições ambientais. Nossos resultados mostram que as raízes finas correspondem a uma alta proporção da produtividade desta floresta, uma vez que elas também são dinâmicas em camadas profundas. Ademais, a relação com a serapilheira aponta para uma possível troca na alocação total de C das plantas entre compartimentos acima e abaixo do solo, guiada por mudanças sazonais no regime de precipitação. Portanto, o aprofundamento do conhecimento sobre os mecanismos fenológicos na floresta Amazônica pode melhorar predições sobre a sua resiliência e suas respostas de longo prazo à mudanças climáticas.
Abraços virtuais e contamos com sua presença!!!!
Saudações,
Jéssica Telles
Secretária e bolsista de apoio técnico Fapeam
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Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais (PPG-CFT)
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