Edição: Jéssica

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Bem- vindo(a)!

 

O PPG-Ciências de Florestas Tropicais do INPA convida toda comunidade acadêmica científica para prestigiar a Defesa Pública de Doutorado abaixo:

Tese: Propriedades tecnológicas de espécies florestais de pequeno diâmetro manejadas na Amazônia

Aluno: Cristiano Souza do Nascimento

Orientador: Dr. Joaquim dos Santos

Coorientadora: Dra. Claudete Catanhede do Nascimento

Data: 26 de julho de 2022 (terça-feira)

Horário: 9h (horário de Manaus/AM)

Transmissão: via Plataforma de Videoconferência Zoom - link: https://us02web.zoom.us/j/4330943937?pwd=U9BLRMSr5nXragY-rE-P3cb8XS6bcX.1

Meeting ID: 433 094 3937

Passcode: inpappgcft

Banca examinadora:

1. Alberto Carlos Martins Pinto (UFAM)

2. Maria da Paz Lima (INPA)

3. Eduardo de Souza Mafra (UEA)

4. Gabriel Henrique Pires de Mello Ribeiro (UFMT)

5. Sâmia Valeria dos Santos Barros (IBAMA)

 

Resumo: A procura intensa por madeiras tropicais consolidadas, que apresentam elevado uso, pode ocasionar a superexploração de espécies nativas, diminuindo seu estoque na floresta. Para tanto, a indicação de novas espécies devem estar embasadas em premissas científicas e o conhecimento das propriedades tecnológica de espécies de pequeno diâmetro são primordiais no prenúncio do manejo sustentável para a Amazônia. O objetivo desta proposição foi avaliar as propriedades físicas, mecânicas e químicas de espécies florestais de área manejada da Amazônia utilizando metodologias tradicionais e não destrutivas a fim de indicação de uso racional. As espécies breu vermelho (Protium puncticulatum e P. tenuifolium), ingá (Inga alba e I. paraensis), matá-matá (Eschweilera coriacea, E. odora e E. truncata), muirajibóia (Swartzia recurva), murici (Byrsonima crispa) e piãozinho (Micrandropsis scleroxylon) com diâmetro entre 25-50 cm foram coletadas na área de mata secundária da ZF-2 (EEST/INPA), localizada a margem do km 934 na BR-174 (Manaus – Mato Grosso/Brasil). Nesse material foram determinados por metodologia tradicional (metodologia destrutiva) as propriedades químicas (extrativos, polifenóis totais, solubilidade em água, lignina, celulose e cinzas), físico-mecânicas (umidade, poder caloríficos superior - PCS, densidade básica - Db, modulo de elasticidade – MOE e ruptura - MOR), e testes fitoquímicos nos extrativos. Espectros na região do infravermelho próximo (NIR) foram obtidos e modelos preditivos (metodologia não destrutiva) foram desenvolvidos e testados. No Capítulo 1 os resultados das análises químicas indicaram baixa concentração de cinzas nas madeiras estudadas, e E. odora tem alto teor de extrativos, e M. scleroxylon alta concentração de lignina. Quanto a físico-mecânicas as madeira apresentam perfil de média a alta densidade, enquanto M. scleroxylon teve maior resistência mecânica no estudo. A análise multivariada aplicando o algoritmo K-means indicou a formação de seis classes para as madeiras avaliadas, onde E. truncata foi agrupado pelos caracteres MOE, MOR e cinzas, enquanto I. alba pelas valores de celulose, Db, MOE e MOR. No Capítulo 2 o estudo foi focado na validação de modelos não destrutivos (NIR), e a madeira de matá-matá foi testada. Os valores preditos para as propriedades químicas e físico-mecânicas das madeiras foram compatíveis com as determinações destrutivas de espécies tropicais. O Capítulo 3, traz o perfil fitoquímico dos extrativos das espécies, onde E. odora e E. coriacea foram consideradas espécies ricas em classes químicas. Taninos foi a classe química presente nos extrativos das dez espécies. A presença de alcalóides, antraquinonas e taninos em extrativos estão relacionados a alta resistência biológica das espécies. Para extrativos de M. scleroxylon o perfil fitoquímico foi composto por antraquinonas, esteróides, flavonóides e taninos condensados, ressaltando que esses resultados são registrados pela primeira vez. No Capítulo 4, o objetivo foi desenvolver e testar modelos NIR para discriminar tipos de taninos em espécies florestais da Amazônia. A espectroscopia NIR combinada com análise multivariada mostrou-se eficiente (acertos acima de 90%) e detectou taninos condensados em 66% das espécies. A caracterização tecnológica da madeira de pequeno diâmetro de área manejada da Amazônia por meio de metodologia tradicional e não destrutiva é recurso satisfatório na tomada de decisões nos planos de manejo florestais que podem indicar o uso de novas espécies ao setor florestal.

 

Abraços virtuais e contamos com sua presença!

 

Saudações,

Jéssica Telles

Bolsista de apoio técnico Fapeam

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