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Eventos
Edição: Jéssica
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Bem- vindo(a)!
O PPG-Ciências de Florestas Tropicais do INPA convida toda comunidade acadêmica científica para prestigiar a Aula de Qualificação de Mestrado abaixo:
Projeto de dissertação: Qual a idade e padrões de crescimento de espécies arbóreas amazônicas com até 10 cm de diâmetro?
Aluno: Marcos Vinícius Ferreira Martins
Orientador: Dr. Daniel Magnabosco Marra
Data: 26 de julho de 2022 (terça-feira)
Horário: 9h (horário de Manaus/AM)
Transmissão: via Google Meet - link: meet.google.com/std-yxan-uhn
Banca examinadora:
1. Simone Aparecida Vieira (UNICAMP)
2. Susan Trumbore (Max-Planck Institute for Biogeochemistry)
3. Bruno Oliva Gimenez (INPA/NGEE-Tropics)
Resumo: A Amazônia tem uma grande amplitude territorial influenciada pelo solo e pelo clima que moldam a diversidade, a estrutura e a dinâmica das florestas. A dinâmica de crescimento e a idade das árvores de diferentes grupos ecológicos em diferentes regiões ainda são pouco compreendidas. Este estudo visa investigar a idade das árvores com diâmetro à altura do peito (DBH) <10 cm, e quantificar possíveis diferenças de crescimento entre grupos funcionais e entre regiões. As espécies de árvores (n = 50) serão amostradas de forma destrutiva em parcelas aleatórias na Estação Experimental de Florestas Tropicais, 90 km de Manaus- AM. Para cada indivíduo, serão feitos três cortes radiais (discos), um na base do caule (5 cm do solo), um no DBH, e um na parte superior da altura, totalizando 150 discos. As respectivas variáveis dendrométricas também serão coletadas. As amostras de tecido extraídas destes discos serão analisadas em conjunto com amostras previamente coletadas de árvores vivas em florestas de terra-firme na região de Manaus, Rio Branco e Santarém. A concentração da Fração Moderna (FM) de radiocarbono 14C será quantificada por Espectrometria de Aceleração de Massa. A idade das árvores será estimada a partir das medições de FM com o programa OxCal e utilizando a curva de calibração do Hemisfério Sul 2013 (SHCal13). As diferenças de idade entre amostras obtidas de discos extraídos em diferentes alturas serão usadas para estimar o crescimento diamétrico, e a altura das árvores. É importante entender os padrões de crescimento das espécies de árvores amazônicas 10 cm <DBH em regiões com clima e solo diferentes, para extrapolar os padrões descritos usando parcelas permanentes. Além de fornecer parâmetros robustos que podem ser incorporados em modelos de dinâmica da vegetação, este conhecimento pode ajudar a antecipar possíveis mudanças na estrutura etária e no crescimento de grupos funcionais devido às mudanças climáticas.
Abraços virtuais e contamos com sua presença!
Saudações,
Jéssica Telles
Bolsista de apoio técnico Fapeam
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