"Desde 2013, o Rio São Francisco tem atravessado um período de baixa hidraulicidade, ou seja, a intensidade da chuva está abaixo da média. Consequentemente, tem sido necessário operar a uma vazão mínima muito abaixo dos estabelecidos na licença de operação, que é de 1300 m3/s. Devido a esta crise hidráulica, o fluxo operacional no Rio São Francisco alcançou 700 m3/s , caracterizando esta situação como crítica. Neste trabalho, foi proposto o uso de Reservoir Computing (RC), Long Short Term Memory (LSTM) e Aprendizagem Profunda para prever a vazão de Sobradinho para 1, 2 e 3 meses à frente. Para isso, foram montadas bases de dados onde uma combinação entre a vazão de Sobradinho e variáveis macroclimáticas foi realizada. A seleção de variáveis e suas localizações foi feita utilizando Correlação Linear e Entropia (Random Forest). Após a obtenção do Erro Percentual Médio Absoluto (EPMA) de cada rede e a realização de testes estatísticos, foi observado que a rede profunda utilizando a taxa de precipitação apresentou o menor EPMA (6,59%). Gráficos comparativos entre o ocorrido e o previsto foram gerados para cara rede neural utilizada.”
“Contexto: Muitos projetos ainda falham por problemas relacionados aos seus requisitos. Para evitar tais questões, é importante motivar os stakeholders a se engajarem na realização de suas tarefas, entre elas a validação dos requisitos. Uma abordagem com potencial para alcançar este objetivo é a gamificação, que aplica elementos de jogos em atividades e contextos que não são jogos. Objetivos: Este trabalho desenvolveu duas propostas. A primeira sugere um processo para a validação de requisitos ágeis. Com ele, as equipes podem estruturar suas sessões de validação de requisitos de forma simples e com tarefas delimitadas. A segunda define uma camada de gamificação em cima da estrutura proposta de validação, visando reforçar o engajamento dos stakeholders na realização destas atividades. Dois sistemas web foram implementados para viabilizar a validação das propostas. Metodologia: Para validar as propostas e hipóteses deste trabalho foram conduzidos experimentos com dois grupos. Ambos realizaram a validação de requisitos ágeis. O primeiro utilizou o sistema sem a camada de gamificação; e o segundo operou o sistema que contém os elementos de jogos. Além dos experimentos, um grupo focal foi realiado para enriquecer as análises a partir de análises qualitativas. Resultados: Das cinco hipóteses elaboradas por este trabalho, duas foram aceitas e três refutadas. Com isso, não é possível estatisticamente afirmar que os elementos de jogos aumentaram o engajamento dos participantes no que diz respeito a quantidade de registro de inconsistências encontradas nos requisitos. Por outro lado, foi possível afirmar que o grupo gamificado foi responsável por mais comentários relevantes; além de terem vivenciado mais emoções positivas. Além disso, resultados do grupo focal destacam que o senso de colaboração entre os participantes e o engajamento dos mesmos na realização das atividades demandadas foram pontos destacados pelos participantes. Conclusão: Apesar de estatisticamente algumas hipóteses não terem sido confirmadas, é possível observar que os benefícios do uso de elementos de jogos são reais e tangíveis e que, no contexto da validação de requisitos ágeis, tornou as atividades mais efetivas e prazerosas.”
“O grande deslocamento de pessoas e mercadorias que se tem atualmente gera o aumento no número de veículos em circulação e consequentemente a ocorrência de frequentes congestionamentos. Dessa forma, se faz necessário o uso novas tecnologias que consigam diminuir o congestionamento das vias. Sistemas de controle de tráfego têm sido propostos com o objetivo de reduzir os efeitos provocados pelo alto índice de veículos nas áreas urbanas.A utilização de um mecanismo que consiga evitar ou diminuir o congestionamento das vias baseado no fluxo é o foco dessa pesquisa, uma vez que os semáforos tradicionais utilizam técnicas para definição do ciclo semafórico que não levam em conta a demanda dos veículos em tempo real e os sistemas já desenvolvidos utilizam, em sua maioria, dados de análise que são difíceis e caros de serem obtidos.Neste trabalho é proposto inicialmente um processo para análise de fluxo das vias com o uso de visão computacional, uma vez que esse é o dado fundamental para se conseguir avaliar o congestionamento das vias. Em seguida, baseado na análise realizada é utilizado computação inteligente através de agentes que possam, em conjunto, construir uma organização de tempo semafórica que permita aumentar o fluxo de veículos e diminuir o congestionamento de maneira global da região.Através da utilização do simulador SUMO para avaliação, foi realizado o comparativo entre o processo com ajuste adaptativo ao fluxo e o modelo tradicional com tempo fixo. Como resultado, obteve-se uma expressiva diminuição do tempo de deslocamento dos veículos, fato que implica diretamente na diminuição dos congestionamentos.”