Discente: IGINO GIORDANI DA SILVA GUERRA
Título: POTENCIAL DE APRIMORAMENTO DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DO LEITE DEVIDO À UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR TÉRMICA E DO RESFRIAMENTO EVAPORATIVO
Orientador: PROF. DR. LUIS ARTURO GÓMEZ MALAGÓN
Examinador externo: PROF. DR. ALCIDES CODECEIRA NETO
Examinador interno: PROF. DR. JORNANDES DIAS DA SILVA
Data: 13 DE JUNHO DE 2023
Horário: 10:00
Local: Online - Link da sala: meet.google.com/foa-vvze-mbm
Resumo do projeto:
O Estado de Pernambuco contém quatro Arranjos Produtivos Locais (APL), dentre eles um que engloba 15 municípios, com polo em Garanhuns e no qual a produção leiteira e o processamento de laticínios são as principais atividades econômicas. O queijo é um produto derivado do leite, e seus processos fabricação iniciais são filtração, pasteurização (aquecimento, retenção e resfriamento), fermentação e coagulação. Para garantir as condições higiênico-sanitárias dos empreendimentos brasileiros, a industrialização do leite para a produção de seus derivados é regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Especificamente para os pequenos produtores de queijo, a legislação permite que o leite seja “pasteurizado de forma lenta” em um tanque de camisa dupla. Esse tanque é um reservatório com superfícies metálicas que separam o leite do fluido de trabalho e a pasteurização lenta é uma atividade que requer energia térmica para aquecer o leite até 63 °C. A transferência de calor para ele é realizada de forma indireta por meio do aquecimento de água, essa temperatura deve ser mantida por 30 minutos e em seguida ele deve ser resfriado até 37°C para que o fermento seja adicionado e o coágulo formado no tanque. Tipicamente, os pequenos produtores do APL pernambucano usam sistemas de aquecimento consistidos de fogões a Gás Liquefeito de Petróleo instalados abaixo do tanque de camisa dupla e a operação de resfriamento é conduzida ao preencher o tanque com água na temperatura ambiente, promovendo o seu fluxo em uma configuração de passagem única e sem reaproveitamento. Para melhorar o processo de fabricação de queijos, este trabalho propõe a utilização de um sistema termossolar para fornecimento de água préaquecida e uma torre de resfriamento de baixo custo. Os protótipos foram testados e o processo completo da pasteurização lenta foi monitorado algumas vezes, usando instrumentação eletrônica para medir e registrar o tempo de processo, as temperaturas nos fluidos, a vazão de água e a umidade do ar. A partir dessas medições, as taxas de transferência de calor desenvolvidas e as quantidades líquidas de calor transferidas foram calculadas para avaliar o desempenho energético das operações. Os resultados mostraram que, a utilização de água pré-aquecida e da torre de resfriamento integrada ao tanque de camisa dupla se refletem com a economia de tempo, combustível e água, conferindo ao empreendimento aumento na produtividade e mitigação de custos operacionais e impactos ambientais negativos.
Palavras-chave: Processamento de Leite; Pasteurização Lenta; Produção de Queijos; Energia Termossolar; Torre de Resfriamento; Desempenho Energético.
Rua Benfica, 455 - Madalena - CEP 50720-001 - Recife - PE - Brasil
Tel.: (81) 3184-7570
Email: ppges_secretaria@poli.br
Horário de funcionamento: das 08h às 14h, de segunda a sexta-feira.