Publicação do artigo da doutoranda Bárbara Antonucci, do PPGCLIAMB (INPA/UEA), na Revista Brasileira de Meteorologia! 

Resumo: "A expansão agropecuária e o crescimento urbano na Amazônia modificaram o uso e cobertura do solo, impactando o clima regional. O estudo analisou como a conversão de florestas em cidades e pastagens influência variáveis micrometeorológicas em Rondônia (2017), utilizando dados do Programa LBA. Os resultados apontam que a transformação da paisagem aumentou a amplitude térmica em ~2°C, mas não houve diferenças significativas entre ambientes antropizados.

Esses achados reforçam a importância de compreender os impactos da urbanização e do desmatamento no equilíbrio climático amazônico!

 

 

Resultado da seleção interna do PPG-CliAmb, referente ao Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), Edital n° 17/2025! 

Os discentes Leonardo Mamani e Wallace Cevalho, ambos integrantes do Grupo de Estudos Meteorológicos e Modelagem na Amazônia (GEMMA), foram aprovados na seleção interna referente ao PDSE-CAPES, 1° chamada de 2026.

Essa etapa representa um passo fundamental para que ampliem suas oportunidades de pesquisa e colaborações científicas internacionais na área do clima e ambiente. 

Desejamos muito sucesso na continuidade desse processo e em suas trajetórias acadêmicas!

 

A doutoranda *Anne Cristiny Santos de Mendonça * e colaboradores publicaram um estudo inédito sobre a dinâmica da *camada limite noturna* na Amazônia Central, utilizando dados do *Observatório da Torre Alta da Amazônia (ATTO)*.

 

*Resumo*:

Com base em *um ano de medições (2022)* obtidas por anemômetros sônicos instalados em *11 alturas acima do dossel florestal*, o estudo estimou diretamente a altura da camada limite noturna a partir de fluxos turbulentos de momento e calor sensível.

 

 Os resultados revelaram que a *topografia florestal* exerce um papel crucial:

* Sob ventos de nordeste (menor rugosidade), a altura variou de *81 m (estratificação muito estável) a 172 m (condições neutras)*.

* Sob ventos de sudeste (maior rugosidade), os valores oscilaram entre *81 m e 223 m*.

 

 As descobertas mostram que a *estabilidade atmosférica e a rugosidade do terreno* controlam de forma significativa a variabilidade da camada limite. Em condições neutras e fracamente estáveis, os resultados coincidiram com parametrizações teóricas já propostas; porém, *em estratificações muito estáveis e sob forte influência da topografia, surgiram discrepâncias importantes*.

 Esse trabalho amplia a compreensão sobre a interação entre a atmosfera e a floresta amazônica, fundamental para aprimorar modelos climáticos e previsões regionais.

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