Vencedora do prêmio Jill Smythies em 2024

Maria Alice de Rezende (primeira premiada da América Latina)
Maria Alice de Rezende é formada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da UFRJ e iniciou sua formação como ilustradora botânica na Escola Nacional de Botânica Tropical - ENBT no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Mestre em Botânica pela ENBT com a dissertação “Conservação de Briófitas na Mata Atlântica do Sudeste do Brasil: uma Análise de Espécies Endêmicas e/ou Ameaçadas do Parque Nacional de Itatiaia” 2015 orientada pela pesquisadora Denise Pinheiro da Costa.
Ministra cursos no Rio de Janeiro e realizou vários workshops na Amazônia, onde estudou espécies encontradas na Campinarana Amazônica, e os efeitos das mudanças climáticas e da interferência humana neste bioma. Alice é integrante do comitê diretor da Exposição Mundial de Arte Botânica do Brasil idealizado pela American Society of Botanical Artists.
Desde 2002 vem ilustrando para pesquisadores e alunos em projetos de pesquisa no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Fundada em 1788 por Sir James Edward Smith (1759-1828), A Linnean Society of London é a sociedade ativa mais antiga do mundo dedicada à história natural e leva o nome do naturalista sueco Carl Linnaeus (1707-1778).
Suas coleções botânicas, zoológicas e biblioteca abrigam coleções únicas e continuam a ser de fundamental importância como referência primária para a nomeação de plantas e animais.
A Sociedade tem a visão de um mundo onde a natureza seja compreendida, valorizada e protegida e o objetivo de promover o estudo de todos os aspectos das ciências biológicas.
Através da atribuição de medalhas e subvenções, a Sociedade reconhece e incentiva a excelência em todas estas áreas. Seu objetivo é informar, envolver e inspirar as pessoas sobre a natureza e o seu significado através das suas coleções, eventos e publicações.
A Sociedade incentiva o debate e a discussão da história natural, incluindo taxonomia, biologia evolutiva e ecologia e apoia firmemente todos os esforços para resolver algumas das questões mais urgentes que o mundo natural enfrenta, como as alterações climáticas e a perda de biodiversidade. A Sociedade não aceita auto indicações para seus prêmios.

Prêmio Jill Smythies
Uma medalha e £ 1.000 para um artista botânico por ilustrações publicadas de destaque e relevantes para diagnóstico de espécies.
A premiação foi criada em 1986 pelo falecido Sr. BE Smythies FLS, em homenagem à sua esposa, a falecida Florence Mary Smythies ("Jill"), cuja carreira como artista botânica foi interrompida por um acidente na mão direita. Concedido a um artista botânico em reconhecimento à excelência em ilustrações publicadas no auxílio à identificação de plantas, com ênfase na precisão botânica e na representação precisa de características diagnósticas.